MANAUS – Pela falta de um deputado para compor o quórum, a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) não vai mais votar nesta sexta-feira (23) o título de Cidadão Amazonense para o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.
A tentativa frustada ocorreu três dias depois da controversa aprovação do título ao presidente Jair Bolsonaro, que visita Manaus nesta manhã. Gilson estará na comitiva presidencial.
A sessão extraordinária começou às 9h40. Havia dez deputados presentes – presencialmente e virtualmente. O presidente da Casa, Roberto Cidade (PV), então suspendeu a reunião, pois o quórum para realizar a votação deveria ser de, no mínimo, 13 deputados. `
Ao retomar a sessão às 10h, Cidade decidiu encerrar a reunião porque havia apenas 12 deputados presentes. A ALE-AM tem um total de 24 parlamentares. Vinte e três estão ativos e uma está de licença-maternidade.
“Senhores deputados, devido à falta de quórum regimental para efetuar a Ordem do Dia – tivemos somente 12 deputados presentes – iremos cancelar essa reunião extraordinária”, declarou Roberto Cidade.
O projeto de lei que concederia o título de Cidadão Amazonense ao ministro Gilson Machado é de autoria dos deputados Saullo Vianna (PTB) e Delegado Péricles (PSL). Este último é o autor da comenda a Bolsonaro.
Saullo e Péricles entraram com pedido para que a matéria fosse votada em Regime de Urgência, instrumento utilizado para apressar a tramitação e a votação das matérias legislativas. A votação da homenagem a Bolsonaro aconteceu da mesma forma, mas durante uma sessão ordinária.