MANAUS – Após três meses consecutivos com variações negativas somando queda de 35,9%, o volume de vendas do comércio varejista do Amazonas voltou a crescer, em fevereiro frente a janeiro, registrando alta de 14,2%.
Em janeiro, o tombo foi de -31%, na comparação com dezembro de 2020, representando a maior queda no volume de vendas do comércio varejista do Estado em um mês, desde o início da série histórica.
Hoje, com o resultado de fevereiro, apesar não ter recuperado as perdas do ano, o varejo está no patamar de crescimento que estava em maio de 2020.
As informações são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre abril e junho de 2020, o comércio amazonense havia mostrado forte crescimento, porém, o cenário se reverteu em novembro e dezembro de 2020, e principalmente em janeiro de 2021, no Estado, com a piora do cenário da pandemia de Covid-19.
Destaques
· Em fevereiro, o comércio amazonense registrou crescimento de 14,2%, com relação a janeiro, quando houve queda de 31,0%. Em fevereiro de 2021, na comparação com o mesmo mês de 2020, no entanto, houve queda de 16,9%. A receita nominal do varejo também registrou alta (12,7%);
· Em fevereiro de 2021, o varejo ampliado, que inclui automóveis, peças e material de construção, teve alta de 20,2% em relação ao mês anterior. Apesar da alta na variação mensal, na comparação com fevereiro do ano anterior, a queda foi de 14,6%; e no acumulado no ano, houve queda de 21,7%, no Amazonas.
Volume de vendas
Em fevereiro de 2021, o volume de vendas do comércio varejista amazonense cresceu 14,2%, frente a janeiro, na série com ajuste sazonal. Apesar da recuperação em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o desempenho do comércio varejista no Estado caiu 16,9%. No acumulado no ano, o setor apresentou queda de 21,5%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador alcançou 2,1% de crescimento.
Volume de vendas – variação mês/mês anterior
A variação percentual, que compara o volume de vendas do mês atual com o mês anterior, de 14,2%, obtida em fevereiro, representou o maior crescimento do comércio varejista entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Acre, com -12,9%, Tocantins, com -4,4%, e Distrito Federal, com -2,1%. E os melhores desempenhos foram os do Amazonas, com 14,2%, Rondônia, com 11,5% e Piauí, com 8,3%.
Volume de vendas – variação acumulada no ano
Se na variação mensal, o crescimento do varejo do Amazonas foi o maior no país, na variação percentual acumulada no ano, que compara o volume de vendas do período atual (a soma de janeiro e fevereiro de 2021) com o mesmo período do ano anterior, de -21,5%, colocou o comércio varejista do Amazonas na última posição entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Amazonas, com -21,5%, Distrito Federal, com -11,5%, e Rio Grande do Sul, com -9,9%. E os melhores desempenhos foram os do Amapá, com 10,4%, Piauí, com 9,6% e Pará, com 7,1%.
Receita nominal de vendas
Em fevereiro, a receita nominal de vendas do comércio varejista amazonense cresceu 12,7%, frente a janeiro de 2021, na série com ajuste sazonal. Apesar do crescimento, na comparação com o mesmo período do ano anterior, a receita do comércio varejista no Amazonas caiu 5,8%. No acumulado do ano, o setor apresentou queda de 10,8%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador alcançou 9,0% de crescimento.