MANAUS – O Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Estado do Amazonas (Sinpol) se manifestou contrário à permanência de Emília Ferraz no cargo de delegada-geral após ela ter se aposentado da PC-AM na última quinta-feira (18), como mostrou o ESTADO POLÍTICO.
Em nota divulgada nesta segunda-feira (22), a entidade sindical afirmou que entende como “imperiosa” a exoneração de Emília da chefia da corporação. Segundo o sindicato, quem se aposenta expressa “desinteresse na continuidade da sua funcional”.
Má relação
A nota reforça a má relação entre o sindicado e a atual chefia. Para o cargo de delegado-geral, o Sinpol afirma que a PC-AM tem em seus quadros ativos delegados “que têm buscado dar o seu melhor no serviço público, que preenchem os requisitos legais e que, quando oportunizados, induvidosamente, farão a Polícia Civil do Estado do Amazonas voltar a respirar”.
A entidade diz que a permanência de Emília na chefia é uma “manobra ilegal e imoral” que revela “um amor pelo poder no intento de manter uma fatia na estrutura estatal”. Acusa a delegada de perseguir servidores e de ser improdutiva.
Alegação
O sindicato se baseia na Constituição do Amazonas para defender a troca no comando por um delegado que esteja em atividade.
Já PC-AM informou em nota que a delegada aposentada continuará como gestora graças aos efeitos de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada em 2016 que assegurou que o ocupante da função de delegado-geral pode ser “delegado de última classe, ativo ou inativo”. Emília ocupa o posto desde fevereiro de 2020.
Confira a nota: