MANAUS – A FVS-AM (Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas) informou, nesta terça-feira (16), que o óbito de um idoso de 83 anos, registrado em Manaus no dia 30 de janeiro, não tem relação com a dose do imunizante AstraZeneca/Oxford, contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), tomada pelo homem no dia 29 do mesmo mês.
A investigação, como Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV), foi realizada pelo Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), órgão vinculado à Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM); em parceria com a Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT/HDV).
O laudo de necropsia aponta que a causa da morte do idoso foi infarto agudo do miocárdio (músculo cardíaco). Portanto, o óbito foi descartado como ocorrência associada à vacina contra o novo coronavírus.
A FVS-AM acrescenta que o manejo apropriado dos EAPV é essencial para manter o sistema de vigilância sensível, avaliar a segurança do produto e dar resposta rápida a todas as preocupações da população relacionadas às vacinas.
Dados parciais do Programa Nacional de Imunização, da FVS-AM (PNI/FVS-AM) apontam que 204.574 doses foram aplicadas em todo o estado até esta segunda-feira (15/02), sendo 197.680 de primeira dose e 6.894 de segunda dose.