MANAUS – O ESTADO POLÍTICO fez uma análise virtual nos programas de governo dos (as) candidatos (as) ao Governo do Amazonas que mostrou o quanto temas considerados importantes na atualidade pouco ou sequer foram citados nos documentos. Isso tomando por base o levantamento das palavras que mais se repetem em cada proposta. Principalmente as relacionadas a grupos considerados minoritários e/ou discriminados, como mulheres, negros, homossexuais e índios.
Nos gráficos abaixo, quanto maior a palavra, mais vezes ela foi repetida no plano de governo. A imagem serve de indicativo dos rumos que as propostas podem levar seus autores em um eventual governo. Ou então, candidatos e suas equipes se desentenderam no caminho de construção das propostas. Quando a análise foi feita, a página do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na Internet não mostrava o plano de Lúcia Antony (PCdoB), última candidata a registrar o nome no pleito.
Na lista de palavras identificadas em cada plano, quatro candidatos lembraram de “mulher ou mulheres”, e apenas um de “homossexuais”: Amazonino Mendes (PDT) faz uma menção à mulher; David Almeida (PSB) cita a palavra mulher duas vezes; Sidney Cabral (PSTU) faz alusão nove vezes da palavra mulher e três de homossexuais: e Wilson Lima (PSC) usa três vezes a palavra mulher. Negros e índios não teve espaço em nenhum dos seis documentos.
Os candidatos ao Governo do Amazonas do PSD, senador Omar Aziz, e do PSOL, o bancário Berg da UGT, não fazem menção alguma em seus planos das palavras “mulher”, “índio”, “negro” e “homossexual”. / L.P.
Plano de Amazonino Mendes (PDT)
Plano de Berg da UGT (Psol)
Plano de David Almeida (PSB)
Plano de Omar Aziz (PSD)
Plano de Sidney Cabral (PSTU)
Plano de Wilson Lima (PSC)