MANAUS – Na manhã seguinte depois de informar que instâncias internas do partido avaliavam a expulsão dos deputados Álvaro Campelo e Mayara Pinheiro, o Progressistas (PP) emitiu nota com declaração do deputado Belarmino Lins, secretário-geral da legenda no Amazonas, qualquer possibilidade de penalizar os dois parlamentares por infidelidade partidária.
Nesta quinta-feira (3), em nota, o partido informou que a expulsão era cabível dado o fato de que ambos os deputados votaram na chapa encabeçada pelo deputado Roberto Cidade, do PV, para a presidência da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) apesar do PP ter candidato próprio, Belarmino Lins. Cidade ganhou com o dobro de votos (16 contra oito).
“Em respeito às normas do partido, eles deveriam ter votado no candidato progressista durante o processo eleitoral”, afirmou uma “fonte” do partido na nota, cujo nome não foi informado.
Na nota divulgada nesta sexta-feira (4), Belão afirma que não há razão para punir os colegas, uma vez que não houve fechamento de questão para a votação na ALE-AM.
Confira a nova nota na íntegra:
Com relação a matéria divulgada na noite da última quinta-feira (3), sobre a conduta dos deputados Álvaro Campelo e Mayara Pinheiro no recente processo eleitoral da Assembleia Legislativa do Estado (ALEAM), o secretário-geral do Progressistas (PP), deputado estadual Belarmino Lins, descartou qualquer possibilidade de penalizar os dois parlamentares.
“Declaro que não há razão para punir os dois deputados pelas posições assumidas durante o recente processo eleitoral da Aleam, pois não houve nenhum fechamento de questão dentro do PP com relação ao pleito eleitoral. Os progressistas exercitam, por natureza, a democracia, e por isso descarto qualquer possibilidade de penalizar os dois parlamentares que participaram das eleições da Aleam”, disse Belarmino.