MANAUS – O setor de serviços do Amazonas cresceu 5,4% na passagem de agosto para setembro, o quinto resultado positivo consecutivo.
O ganho acumulado em setembro fez com que, na comparação com setembro de 2019, o índice de serviços crescesse 8,4%, no Estado. Essa é a primeira taxa positiva nesta comparação desde o início da pandemia de Covid 19 no Brasil.
No entanto, no acumulado do ano (janeiro a setembro), o índice está negativo (-0,6) em relação ao ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses, houve alta de 1,3% no volume de serviços do Estado. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (12) pelo IBGE.
Variação mês/mês anterior
A variação percentual, que compara o volume de serviços do mês atual com o mês anterior, de 5,4%, obtida em setembro, foi a 7ª maior variação positiva entre as demais unidades da federação. Os piores desempenhos foram observados no Rio de Janeiro, com -0,5%, Tocantins, com 0,0%, e Rondônia, com 0,4%. E os melhores desempenhos, no Piauí, com 11,9%, Mato Grosso do Sul, com 9,1%, e Roraima, com 8,4%.
Reprodução/IBGE
Variação acumulada no ano
A variação percentual acumulada no ano, que compara o volume de serviços do período atual (jan. a set.) com o mesmo período do ano anterior, de -0,6%, inseriu o setor de serviços do Amazonas na segunda posição entre as demais unidades da federação, ou seja, apesar do resultado negativo do Estado, as demais UFs acumularam maiores perdas do que o Amazonas durante o ano, na comparação com o ano anterior.
Os piores desempenhos foram os do Alagoas, com -19,4%, Bahia, com -18,4%, e Rio Grande do Norte, com -17,0%. E os melhores desempenhos, os do Rondônia, com 3,4%, Amazonas, com -0,6% e Mato Grosso, com -1,0%, mesmo com os índices negativos.
Reprodução/IBGE
Receita nominal de serviços
Em setembro, a receita nominal aumentou 9,4%, frente a agosto, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o setor de serviços no Amazonas cresceu 5,2%, frente a agosto. No acumulado do ano, o setor recuou 0,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador aumentou 2,9%. No cálculo da receita nominal, não são levados em conta a inflação dos períodos.