MANAUS – A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (30), a operação Aquila, para apurar crimes de organização criminosa e tráfico de drogas. Os agentes cumprem 10 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão temporária, expedidos pela Seção Judiciária do Amazonas da Justiça Federal, nas cidades de Tabatinga e Manaus, no estado do Amazonas, e Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
A operação é um desdobramento de uma apreensão ocorrida em maio deste ano no Aeródromo de Flores, em Manaus. Na ocasião, a PF prendeu dois homens que estavam transportando cerca 130 quilos de drogas em um avião de pequeno porte, sendo 56 de cocaína, distribuídos em 52 tabletes, e 73 tabletes contendo, aproximadamente, 74 quilos de maconha do tipo “skunk”. Entre os presos em flagrante estava o piloto. A aeronave tinha vindo de Tabatinga.
Divulgação/PF/acervo
A partir daí, a PF instaurou um inquérito que resultou na operação de hoje, cujo nome faz referência à empresa fictícia utilizada pelos envolvidos para a contratação do fretamento da aeronave apreendida com entorpecentes.
Conforme o site NSC Total, o dono de uma empresa aérea que opera no Norte do Brasil foi preso em Balneário Camboriú, em um apartamento alugado na Avenida Central, onde vivia deste o início deste ano.
Veículos de imprensa locais dão conta de que uma das prisões ocorreu em um condomínio de classe média em Manaus.
Conforme a PF, os investigados poderão responder judicialmente, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de pertencimento a organização criminosa e tráfico de drogas, cujas penas, somadas, podem ultrapassar os 20 anos de prisão.