MANAUS – As cinco pessoas presas durante a segunda fase da operação Sangria foram soltas neste domingo (19). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
“Todos deixaram o sistema prisional após o fim do prazo de prorrogação da prisão temporária”, informou a Seap em nota.
As prisões temporárias foram efetuadas no último dia 8 e prorrogadas pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no dia 12. No total, foram 10 dias de detenção, uma vez que o prazo máximo desta modalidade é de cinco dias de privação de liberdade em cácere.
Estavam presos unidades da capital amazonense o ex-secretário estadual de Saúde (SES-AM) Rodrigo Tobias de Souza Lima, a ex-secretária adjunta Dayana Priscila Mejia de Sousa, o engenheiro clínico da SES-AM Ronaldo Gonçalo Caldas Santos, o médico e empresário Luiz Carlos Avelino Júnior e o empresário Gutemberg Leão Alencar.
Segundo a Procuradoria Geral da República (PGR), os cincos tiveram participação na compra de 28 ventiladores pulmonares para tratamento de paciente com Covid-19, considerada ilegal pelo órgão. A PGR defende que houve direcionamento e superfaturamento na aquisição dos equipamentos.
Outros envolvidos
Além dos três representantes do governo (Tobias, Dayana e Ronaldo), outros dois empresários foram presos durante a operação.
Avelino Júnior é um dos sócios da Sonoar (empresa supostamente envolvida no esquema de triangulação) e marido da ex-secretária de Comunicação Daniela Assayag. Gutemberg Alencar é empresário, ex-policial e foi citado como coordenador da campanha do governador Wilson Lima no interior em 2018.
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