MANAUS – O Governo do Amazonas divulgou nota onde informa que está colaborando com o trabalho da Polícia Federal e dos demais órgãos de controle responsáveis pela segunda fase da operação “Sangria”, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 8.
Na nota, o estado informa que a operação tem como alvos, em grande parte, “pessoas que já não fazem mais parte da estrutura de Governo, bem como servidores que não atuam como ordenadores de despesas ou tenham poder de decisão na estrutura do Estado ou da investigação em questão”.
Nesta fase, a PF, o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) cumprem mandados de prisão temporária contra cinco pessoas, além de buscas e apreensões contra seis investigados na Operação Sangria. O vice-governador, Carlos Alberto (PTB), está entre os alvos de buscas.
As medidas cautelares, que incluem o sequestro de bens e valores dos investigados, foram determinadas pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e requeridas pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo.
A segunda fase da operação tem o intuito de aprofundar a apuração sobre uma organização criminosa instalada no governo do Amazonas com o objetivo de desviar recursos públicos destinados a atender às necessidades da pandemia de covid-19. Os investigados são suspeitos de práticas como peculato, lavagem de dinheiro e também de promover a dispensa de licitação fora das hipóteses previstas em lei.
Abaixo, a nota do Governo do Amazonas:
O Governo do Amazonas informa que está contribuindo com a apuração dos fatos pela Polícia Federal e órgãos de controle e que a ação de busca e apreensão, desencadeada nesta quinta-feira (08/10), envolve, em grande parte, pessoas que já não fazem mais parte da estrutura de Governo, bem como servidores que não atuam como ordenadores de despesas ou tenham poder de decisão na estrutura do Estado ou da investigação em questão.
O Governo do Estado reitera que tem atuado de forma transparente e que confia na Justiça.