MANAUS – O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, projetou que até 2022 toda a extensão da rodovia BR-319 estará licitada para as obras de recuperação do pavimento da estrada e em serviço. A previsão foi dada nesta segunda-feira (21), durante videoconferência com governadores.
De acordo com o ministro, até lá, todos os entraves burocráticos (que envolvem principalmente as licenças ambientais do chamado Trecho do Meio) estarão superados e o andamento será mais célere.
O evento virtual desta manhã precede a divulgação da empresa vencedora da licitação para realizar elaborar os projetos básico e executivo e, também, realizar as obras de pavimentação e recuperação de um trecho de 52 quilômetros da rodovia, que deve acontecer nesta terça-feira (22). Trata-se do chamado trecho C, que fica entre os quilômetros 198 e 250 da estrada.
Tarcísio disse que as obras então entre as prioridades nacionais e que vão seguir todos os protocolos ambientais, incluindo passagens de fauna e fiscalização contínua para evitar o desmatamento da região. Ele lembrou que à época da sua construção, nos anos 1970, a rodovia já foi completamente asfaltada.
“A ideia é que, no ano que vem, com o projeto aprovado, a gente possa iniciar, a todo vapor, essa pavimentação desses primeiros 52 quilômetros, e o amazonense, o cidadão de Rondônia já vão perceber os primeiros quilômetros de asfalto sendo feitos, o que inicia essa pavimentação da BR-319”, disse o ministro.
“Enquanto isso, nós estamos trabalhando no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para checar na licença de instalação (do Trecho do Meio) e tão logo a gente consiga nós vamos trabalhar a estruturação da licitação do Trecho do Meio”, acrescentou.
“Nosso plano é que em 2022 nós tenhamos toda a extensão da rodovia 3 19 contratada e em serviço. E aí, é uma questão de tempo para que a gente possa entregar ela toda pavimentada, porque aí todas as amarras, todos os obstáculos terão sido removidos”, concluiu Freitas.
Participam da videoconferência, os governadores dos estados do Amazonas, Wilson Lima; de Roraima, Antonio Denarium; de Rondônia, Marcos Rocha; e do Acre, Gladson Cameli.
Primeiro a falar, Wilson Lima disse que a pavimentação da rodovia, além de levar o desenvolvimento econômico, é uma questão social, que envolve o direito do cidadão ir e vir. Repetiu que o Amazonas e Roraima não podem ficar isolados do restante do Brasil, sem uma ligação rodoviária, e elogiou a disposição do governo federal em tocar a aobra.
“Nunca tivemos um governo tão compromissado”, disse Wilson. “Não podemos retroagir”, afirmou.
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