MANAUS – A Ordem de Serviço (OS) para o início dos trabalhos de conservação/recuperação do polêmico “trecho do meio” da rodovia BR-319 será assinada até o fim do mês de agosto.
A informação foi divulgada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que homologou nesta semana a contratação da empresa para a execução de obras.
Conforme detalhou o ESTADO POLÍTICO, serão realizadas intervenções em 254,2 quilômetros da rodovia. Uma mesma empresa venceu os três processos licitatórios e vai receber um montante de R$ 279.294.166,00 pelas obras.
Em nota, o Dnit classificou os serviços na BR-319 como “uma das prioridades” da autarquia.
O órgão ressaltou que a licença ambiental que permite a realização dessas obras é a LI 1111/2016, expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Para ser expedida, a licença para as obras no “trecho do meio” dependia da entrega do estudo e o relatório de Impacto Ambiental, o que aconteceu na semana passada.
Trechos e valores
As obras serão divididas em três subtrechos. A empresa LCM Construção e Comércio venceu as três licitações.
O edital 230/2020-01 prevê obras no trecho entre os quilômetros 178,5 e 260,7 (do rio Tupãna ao Início da Travessia do rio Igapó Açu), com uma extensão de 82,2 quilômetros, ao custo de R$ 84,4 milhões.
A manutenção/recuperação de um trecho de 86,9 quilômetros de extensão, entre os quilômetros 346,2 e 433,1 da rodovia, vai custar R$ 95,8 milhões, referente ao edital 231/2020-01.
Para executar as obras em 85,1 quilômetros da rodovia, a LCM vai receber ainda R$ 98,9 milhões, referentes ao edital 232/2020-01, que prevê a manutenção/recuperação do trecho entre os quilômentros 261,1 e 346,2.