MANAUS – Entidades representativas de servidores da Educação reagiram ao anúncio do governo da volta às aulas presenciais a partir do dia 10 de agosto. A data foi divulgada na manhã desta terça-feira (28) pelo governador Wilson Lima .
Membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) estiveram ao CETI Elisa Bessa Freire, na Zona Leste de Manaus, protestando. Para eles, as escolas e os professores ainda não estão preparados para o retorno às aulas em meio à pandemia.
Mesmo com a queda dos índices da Covid-19, eles ressaltam que ainda há casos da doença e riscos aos profissionais.
Na ocasião, a presidente da entidade falou à imprensa que disse que a categoria pode chegar ao “extremo” de fazer uma paralisação.
“(…) somos contra o retorno nas condições em que se encontram as escolas estaduais. Mesmo as que sofreram pequenas adequações ainda não estão aptas a receber os trabalhadores e os alunos. Lamentamos que o protocolo apresentado no plano de retorno não leve em consideração os trabalhadores e trabalhadoras em educação”, destaca trecho da nota do Sinteam sobre o assunto.
Até então, o Sinteam vinha tratando o tema com cautela, evitando falar em greve.
Já o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical) está mais adiantado nessa discussão e aprovou por maioria de votos, em assembleia realizada no último 17, um estado de greve dos profissionais da educação por conta de um eventual retorno das atividades presenciais nas escolas da capital.
A assembleia para discutir o indicativo de greve (que é a última fase antes da deflagração) foi marcada para acontecer no próximo dia 1º, às 9h, na praça Heliodoro Balbi (Praça da Polícia), no Centro.