MANAUS – Animado com os rumos da investigação da CPI da Saúde sobre a gestão de Wilson Lima (PSC), o deputado de oposição Dermilson Chagas (Podemos) manifestou na quarta-feira (24) o otimismo de que a comissão talvez não precise dos 120 dias para concluir seus trabalhos.
Ao ouvir o colega, que o provocava a assinar a CPI da Educação, o deputado Álvaro Campelo (Progressistas), da base, pediu a palavra e o lembrou sobre o tamanho do objeto e da finalidade da comissão.
“Deputado Dermilson, as outras administrações que estão contempladas [na CPI], desde 2011, o sr. acha que em 120 dias vai dar para resolver tudo, as administrações vindas desde o governo do Omar [Aziz], [José] Melo, David [Almeida], Amazonino [Mendes]. O sr. acha que em 120 dias a comissão vai descobrir tudo que há por trás das outras administrações também?”, indagou.
Dermilson admitiu que não.
O objeto da CPI da Saúde, na teoria, deve cobrir as administrações de cinco governadores, a partir de 2011. Com 30 dias de atividades (1/4 de seu prazo), os trabalhos concentram-se no governo de Wilson Lima (PSC).
O prazo máximo da CPI é de 120 dias. A comissão deve ser extinta pelo
cumprimento de sua finalidade ou pelo decurso de prazo.
A CPI da Saúde é formada pelos deputados Wilker Barreto (Podemos), Delegado Péricles (PSL), Fausto Jr. (PRTB), Serafim Corrêa (PSB) e Dr. Gomes (PSC). Os quatro primeiros são da bancada de oposição. Gomes é líder do PSC, partido do governador Wilson Lima (PSC).
Os trabalhos da CPI iniciaram no dia 26 de maio.
Fotos: ALE-AM