MANAUS – O Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas) divulgou na tarde desta terça-feira, 23, ter sido comunicado pelo governo estadual que os professores da rede estadual deveriam retornar às atividades no dia 1º de julho. Em nota, a Seduc (Secretária de Estado de Educação e Desporto) negou a informação.
A Secretaria informou que não há data definida para o retorno das atividades presenciais nas escolas estaduais. E que a “pasta já está trabalhando em um planejamento estratégico para a adoção de protocolos de saúde conforme as diretrizes e orientação dos órgãos estaduais e mundiais de saúde”.
Em matéria divulgada à imprensa, o Sinteam declarou ter recebido, além do cronograma de retorno das atividades presenciais, um documento anexo com as recomendações da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) para a retomada gradual das atividades presenciais nas escolas estaduais.
A presidente do Sindicato, Ana Cristina Rodrigues, afirmou que um eventual retorno já em 1º de julho seria uma decisão “precipitada” e “preocupante” do Poder Executivo.
“Precisamos saber como irão fiscalizar a lotação das salas, as aglomerações, o compartilhamento de brinquedos, se a SEDUC/SEMED previram verba para adquirir sabão, álcool em gel, instalação de pias na entrada das escolas, termômetros, se vão disponibilizar EPIs para trabalhadores e alunos, se vão limpar o ar condicionado e como vai ser com os alunos que não levarem alimento de casa para a escola. Precisamos ter garantias para trabalhar sem preocupação com a saúde”, afirmou Ana Cristina.
Abaixo, a nota divulgada pela Seduc:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Secretaria de Estado de Educação e Desporto
A Secretaria de Estado de Educação e Desporto esclarece que não procede a informação de que os profissionais da educação que atuam nas escolas da rede pública estadual retornam às atividades presenciais no dia 1º de julho.
A Secretaria de Educação destaca que ainda não há data definida para o retorno das atividades presenciais nas escolas estaduais. A pasta já está trabalhando em um planejamento estratégico para a adoção de protocolos de saúde conforme as diretrizes e orientação dos órgãos estaduais e mundiais de saúde.