Da Redação |
O ex-vereador Caio André (UB) afirmou que sua nomeação para o comando da SEC (Secretaria de Estado de Cultura) depende do governador Wilson Lima (UB). Na última semana, o nome do ex-presidente da CMM (Câmara Municipal de Manaus) vem sendo dado como certo para o comando da pasta. A medida, porém, também enfrenta resistência de artistas e organizações culturais no estado.
“Primeiro, eu não sou secretário de Cultura, eu não fui nomeado para nenhuma secretaria até o momento. Isso cabe ao governador escolher quem é o gestor”, disse Caio em entrevista ao programa Lomittas Tá On, da Rede Onda Digital, na manhã desta terça-feira, 28.
Ao falar de suas credenciais como gestor, o político listou a experiência como empresário de banda de pagode.
“Eu sempre fui gestor, trabalhei na área do esporte, em todas as áreas, trabalho com cultura. Assim, eu fui empresário de banda, de banda de pagode. Eu sou do samba, todo mundo sabe, faço questão de dizer isso”, lembrou o ex-vereador.
Caio André adiantou que, caso seja secretário de Cultura, terá diálogo com todos os segmentos culturais.
“(…) enquanto vereador, eu sempre lutei também por essa bandeira da cultura. Participei de várias discussões, defendendo inclusive o Conselho Municipal de Cultura, intermediando junto ao secretário da época, que hoje é ex-vereador Alonso Oliveira, com vários segmentos, pessoal do Casarão de Ideias e outros segmentos. Apoio blocos de Carnaval, sempre trabalhei com cirandas, e eu tenho um olhar para todos os movimentos populares. A cultura vem justamente disso, dos movimentos populares”, declarou.
“Se, porventura, o governador entender que eu deva assumir a pasta da Cultura, a primeira coisa que eu vou fazer é me reunir com todos os segmentos, com todo mundo, inclusive com essas pessoas que estão, neste momento, entendendo que eu não seria a pessoa ideal. E elas podem ter certeza, se porventura — quero deixar isso bem claro —, se porventura eu vier a assumir essa pasta, essas pessoas que estão reivindicando e as outras que compõem os fazedores de cultura do nosso estado podem ter certeza de que a primeira coisa que eu farei é ouvi-las, e as nossas portas estarão sempre abertas para o diálogo”, completou.
O ex-presidente da CMM elogiou o trabalho do ex-secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz de Araújo, prometendo dar continuidade ao trabalho do ex-gestor e expandir suas ações para o interior do estado.
“E mais, eu quero manter o trabalho. Se porventura eu entender — tenho entendimento de que o governo do Estado, nesses últimos seis anos, quando estava lá o secretário Apolo, o secretário executivo Cândido e todo o corpo técnico que hoje compõe a Secretaria de Estado de Cultura, com a qual fiz muitas parcerias —, eu entendo que eles vinham realizando um trabalho de excelência. Então, não tem por que, quem quer que assuma a Secretaria de Cultura, chegar e romper isso. Pelo contrário, tem que dar continuidade e melhorar ainda mais o trabalho que vem sendo realizado, se porventura for convidado. É isso que eu quero fazer: ouvir a todos, dar continuidade ao trabalho e ampliar esse trabalho ainda mais para dentro das comunidades, principalmente dos municípios do interior do estado”, concluiu.