Da Redação |
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) não teve sessão plenária nesta quarta-feira (13) por falta de vereadores suficientes.
A CMM tem 41 parlamentares. Por regra, a sessão só pode iniciar se houver em plenário, no mínimo, 14 vereadores.
Após esperar 15 minutos (tempo regimental) pela presença do número mínimo, o presidente da CMM, vereador Caio André (UB), encerrou a sessão.
Com isso, dos 5 dias úteis da semana, os vereadores trabalharam 2 (segunda e terça-feira). Isso porque nas quintas e sextas-feiras não há atividades no plenário.
O vereador Capitão Carpê (PL) postou um vídeo em suas redes sociais classificando como absurda a ausência dos colegas de trabalho. “Olha que absurdo, sendo que são apenas três dias na semana [de sessão plenária], segunda, terça e quarta, e infelizmente não vieram”, disse o vereador
Era esperada para esta quarta-feira uma votação polêmica. Isso porque constava na pauta um projeto de lei em que a CMM pretende aprovar plano de saúde para ex-vereadores e seus familiares.
Segundo a ata da sessão, no momento da decisão do presidente por encerrar a sessão por falta de quórum, apenas os vereadores abaixo estavam no plenário:
- Caio André (UB)
- Diego Afonso (UB)
- Glória Carrate (PSB)
- Marcelo Serafim (PSB)
- Isaac Tayah (MDB)
- Jaildo Oliveira (PV)
- Márcio Tavares (Republicanos)
- Prof Samuel (PSD)
- Rodrigo Guedes (Progressistas)
- Sassá da Construção Civil (PT)
A semana curta de trabalho na CMM, com uma escala de “2×5”, é um exemplo de que muitas classes de trabalhadores no país já experimentam uma jornada de trabalho bem reduzida.
Enquanto isso, parte da classe política e outros setores da sociedade veem com estranheza uma proposta de emenda à Constituição que propõe reduzir a jornada de trabalho do trabalhador comum, que hoje é de 6×1 (6 dias de trabalho e 1 de folga).