Por Lúcio Pinheiro |
Monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aponta que até a última quarta-feira (19) o Amazonas registrava, no mês de junho, 131 focos de queimadas.
O número é maior que a média registrada para este mesmo período na série histórica de 1998 a 2023, que é de 72 focos. Ano passado, o Amazonas fechou o mês de junho com 213 focos ativos detectados por satélite.
O cenário deve piorar em julho, que é quando inicia o chamado “verão amazônico”, o que aumenta as queimadas na região, principalmente no sul do Estado. Em 2023, os focos de queimadas saltaram de 213 em junho para 1.947 em julho. O pico foi atingido em setembro, com 6.991 focos.
Em coletiva nesta quinta-feira (20), o governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), confirmou que as queimadas no sul do Estado já preocupam.
“A gente já começa a sentir um aumento dessas situações [queimadas], principalmente no sul do Amazonas, e também nos outros estados, que estão com números significativos de focos de calor, e naturalmente isso tem reflexo no Estado do Amazonas”, disse o governador.