Da Redação |
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) iniciou uma auditoria sobre as ações do Governo do Amazonas para controle e proteção do patrimônio florestal.
Segundo o órgão, o objetivo é identificar possíveis deficiências operacionais e propor soluções para aprimorar as ações.
O trabalho é coordenado pela Diretoria de Controle Externo Ambiental (Dicamb).
“A auditoria operacional se diferencia das tradicionais por adotar uma análise mais aprofundada, permitindo identificar tendências e padrões, possibilitando um diagnóstico mais preciso dos problemas e a propositura de recomendações voltadas ao fortalecimento da governança do setor florestal”, informou o TCE-AM.
“Ao contrário de auditorias tradicionais que analisam casos isolados, a auditoria operacional adota uma visão ampla da gestão, examinando-a em suas diversas variantes por um período determinado, permitindo a identificação de fatores que contribuem para ocorrência de óbices operacionais e seus efeitos, como no caso em tela, o aumento do desmatamento”, explica a diretora de Projetos Ambientais do TCE-AM, Anete Ferreira.
Para o secretário de Controle Externo do TCE-AM, Stanley Scherrer, a auditoria é um diferencial da Corte de Contas amazonense por se preocupar com a realidade dos povos que integram a Amazônia Legal.
“A auditoria operacional da gestão florestal é de extrema importância para o Amazonas, um estado que possui a maior floresta tropical do mundo. Através dessa iniciativa, o TCE-AM busca contribuir para a preservação desse patrimônio natural vital para o planeta e para as futuras gerações”, disse.
Próximos passos
A auditoria operacional do Controle da Gestão Florestal seguirá até setembro, com visitas técnicas ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) e à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), para pesquisa documental, entrevistas e aplicações de ferramentas de auditorias.
Jonas Almeida, Diretor de Controle Externo Ambiental do TCE-AM, enfatiza a importância dessas inspeções para melhor compreensão das dificuldades enfrentadas pelos gestores e como estas afetam a capacidade de resposta às questões climáticas e florestais.
“Com esta auditoria, o Tribunal de Contas do Amazonas busca promover uma gestão florestal mais eficaz, eficiente e sustentável, contribuindo para a proteção do meio ambiente e para o bem-estar das futuras gerações no estado do Amazonas”, disse.