MANAUS – Morreu na noite de quinta-feira (28) vítima de uma parada cárdio-respiratória o ativista, músico e luthier Rubens Gomes, 60, fundados da Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (Oela).
Fundada em 1988, a Oela ajuda jovens em situação de vulnerabilidade social, do bairro Zumbi dos Palmares, na zona leste da capital amazonense.
A morte de Rubão, como era conhecida, foi lamentada pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas.
Saúde
Em 16 de novembro de 2018, Rubens Gomes foi submetido a um transplante pulmonar na cidade de Porto Alegre (RS), e passou por um longo processo de recuperação, chegando a ficar um ano e oito meses distante de Manaus, para cumprir o Tratamento Fora de Domicílio (TFD).
Mesmo com todas as complicações de saúde, Rubens retomou o curso de luteria em 2019, após dois anos de paralisação das atividades. O novo projeto retornou com apoio da Brazil Foundation e patrocínio do Banco da Amazônia (Basa).
Leia a nota abaixo:
A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa manifesta profundo pesar pelo falecimento do ativista, músico e luthier Rubens Gomes, 60, que morreu na última quinta-feira (28/05), vítima de uma parada cardiorrespiratória, em Manaus.
Rubão, como era conhecido, foi o fundador da Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (Oela), em 1998, para ajudar jovens em situação de vulnerabilidade social, do bairro Zumbi dos Palmares, na zona leste da capital amazonense.
Ao longo de mais de 20 anos na Oela, além de formar, aproximadamente, 2.300 alunos, no ofício de luthier, passou a se dedicar as causas ambientais, transformando-se na primeira lutheria do mundo a trabalhar com madeiras amazônicas, certificadas com o selo FSC (Forest Stewardship Council) de cadeia de custódia, que acompanha todo o processo de beneficiamento da madeira.
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