MANAUS – Os três deputados da bancada do Progressistas na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) – Belarmino Lins, Mayara Pinheiro e Álvaro Campelo – ingressaram com um Mandado de Segurança na Justiça Estadual, nesta quinta-feira (28), questionando a escolha dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde.
Eles reclamam que não tiveram representação na comissão, emboram tivessem quociente para isso dentro dos critérios dos blocos partidários, mas o nome indicado pelo partido, o de Mayara Pinheiro, foi preterido no critério de desempate para quem ficaria com uma das vagas entre o bloco 3 (Progressistas) e o bloco 4 (PT, PSB e PDT), que foi o da idade, assegurando a vaga a Serafim Correa, indicado do bloco 4.
De acordo com o deputado Belarmino Lins, tudo o que o Progressistas deseja, com relação à CPI da Saúde, é que ela seja realizada com isenção, à luz do Regimento Interno da Assembleia Legislativa (ALE-AM), “sem conchavos na calada da noite”.
“Não ingressamos na Justiça para paralisar a CPI, mas para defender um direito líquido e certo dos progressistas de terem lugar na CPI com uma bancada de três deputados, diferente do arranjo que foi praticado, permitindo a composição de uma CPI na contramão do que reza o Regimento Interno da Assembleia Legislativa, na base do conchavo”.
Para Belarmino, “o que o Partido Progressista quer é fazer com que a CPI seja composta por representantes de blocos partidários e que façam investigação séria, responsável, apurando delitos de quem os tenha cometido ou apurando exageros de quem os tenha praticado”.
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