Da Redação |
O governo do Amazonas ainda procura um meio para punir com mais rigor os responsáveis pelas queimadas registradas na região metropolitana de Manaus, que há quase um mês torna o ar da capital do Estado um dos piores do mundo.
Nesta quarta-feira (11), quando Manaus viveu um dos piores dias, com fumaça tomando a cidade ao longo de todo o dia, o governo divulgou uma nota afirmando que estuda uma forma de endurecer a punição pelos responsáveis pelas queimadas ilegais.
O estudo está sendo feito pelos órgãos que integram o Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental do Governo do Amazonas.
Sem uma proposta concreta para uma solução de maior impacto ao problema, o governo ainda apela para a consciência da população.
“Neste momento delicado, estamos fazendo um levantamento de informações e estudando uma forma de dar um tratamento mais intenso, de frente em relação ao uso indiscriminado do fogo. O Governo do Amazonas está fazendo a sua parte, colocando em campo ações de controle e fiscalização”, afirmou o vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza.
“A determinação do governador Wilson Lima é que a gente use todos os meios disponíveis para combater e minimizar os impactos dos incêndios, em especial na Região Metropolitana. Mas nada disso tem a capacidade de resolver o problema se a gente não puder contar com a população para não usar fogo para limpar o terreno, para limpar lixo. Não é o momento para isso”, afirmou o secretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Taveira.
Os números do Estado é que 2 mil incêndios já foram combatidos pelas equipes do governo, entre julho e outubro deste ano. E as multas aplicadas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) neste ano somam R$ 17 milhões.