MANAUS – Por unanimidade, a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM) aprovou na manhã desta quinta-feira (5), o projeto do Poder Executivo, que reajusta o salário dos policiais militares e bombeiros em 24%.
A reposição será feita em três parcelas.
Pelo projeto aprovado, o governo concedeu reajuste de 4,0825% a ser pago a partir do dia 1° de abril de 2018, referente à data-base de 2017; 10,85% relativos à soma da revisão geral anual das datas base de 2015 e 2018, a contar de 1°de abril de 2019; e 9,27%, a partir de 1° de abril de 2020, relativo à data base de 2016 que serão acrescidos dos percentuais relativos a revisão geral anual das datas base de 2019 e 2020, respectivamente.
Para o líder do governo na ALE-AM, deputado Dermilson Chagas (PP), o reajuste demonstra a transparência do Executivo com a categoria.
“O governador assumiu o compromisso com a categoria, mas o que mais me deixa triste é as pessoas deturpando o valor do reajuste. O governo está concedendo 24%. E não existe 4% de reajuste, isso é fake news, é imoralidade. Esse governo tem jogado transparente. O reajuste é de 24% para os policiais, assim como foi para a saúde e a educação. Reajuste esse parcelado de três vezes. Tem gente que está procurando plateia e que já perdeu a discussão. Infelizmente tem muito a se fazer porque deixaram de fazer no passado, mas esse governo tem coração de mãe e cabe até os incautos. Hoje a Polícia Militar mostra que tem hierarquia e que tem gente no comando”, declarou na tribuna da Casa.
Já o deputado Platiny, um dos autores da emenda que buscava parcelar em duas e não em três vezes o reajuste da categoria e qur foi derrubada na sessão plenária de ontem, criticou o governo.
“Gostaria de mais uma vez consignar o desprestígio desse governo com os policiais militares. Esse governo nega uma recomposição justa e digna para os policiais. Um reajuste digno seria aceitando a emenda de nossa autoria. Esse governo sempre desprestigiou a segurança pública. E quero deixar registrado o meu repudio a essa administração e que tentamos até o último momento demonstrar que a Polícia precisa de dignidade”, disse Platiny. / J.A.
