MANAUS – A Prefeitura de Manaus firmou contratos que somam R$ 19.316.342,91 com a empresa amazonense Platinum Construções LTDA para a construção de três estações de ônibus de transporte coletivo urbano. O preço médio de cada obra gira em torno de R$ 6,4 milhões.
Os extratos dos contratos foram publicados na edição nº 4835 do Diário Oficial do Município (DOM), de 8 de maio deste ano.
A construção das três estações foi anunciada em janeiro pelo prefeito Arthur Neto (PSDB), como parte das ações que a prefeitura achou necessário tomar após fazer uma intervenção no sistema de transporte público da capital.
Os processos licitatórios por menor preço global foram iniciados ainda em 2019 e homologados em abril deste ano.
Locais
As obras contratadas serão construídas nas avenidas:
- Constantino Nery (Estação de Transferência Arena, ao custo de R$ 7.346.425,77)
- Max Teixeira (Estação de Transferência Parque das Nações, ao custo R$ 6.150.068,79)
- e Torquato Tapajós (Estação de Transferência Santos Dumont, ao custo de R$ 5.819.848,35)
No anúncio de janeiro, não foi informado se as novas estações serão construídas nos canteiros centrais, como funcionam estações de transferências de outras capitais brasileiras (foto acima).
Hoje, nos canteiros centrais das três avenidas de Manaus que receberão as obras há plataformas do antigo Expresso, que foram reformadas pela atual gestão na época da Copa do Mundo de 2014.
Prazo
O prazos dos contratos são de 270 dias, a partir do recebimento da ordem de serviço. Se a Platinum tiver recebido a ordem na data dos extratos, dia 7 deste mês, terá até 31 de janeiro de 2021 para entregar as obras.
Conceito
As estações de transferências são uma espécie de parada de ônibus, mas ampliadas. Ficam em trechos por onde passam um grande número de linhas, permitindo a conexão de deslocamentos para várias zonas da cidade. Necessitam, portanto, de uma infraestrutura maior que as paradas convencionais, por concentrarem mais pessoas, mas são muito menores que os terminais de integração (que têm um outro conceito).
O ESTADO POLÍTICO pediu informações complementares à Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) e aguarda resposta.
Entre os questionamentos feitos ao Município, além da localização exata das estações e previsão para inauguração, está quanto ao pagamento da passagem.
Em 2016, quando reformou o Terminal de Integração 2, a prefeitura o transformou em uma estação de conexão, um conceito similar ao da estação de transferência, acabando com a integração gratuita, permanecendo apenas a integração temporal do smart card. Mas, após repercussão negativa, voltou atrás.
Foto principal: estação de transferência em Belo Horizonte (MG). Crédito: Breno Pataro/PBH/divulgação
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