Da Redação |
O Governo do Amazonas pediu ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para acelerar os repasses que financiam o Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+), com prioridade para a retirada de famílias que vivem na área mais crítica de intervenção do Prosamim+, afetadas pelos alagamentos ocorridos no último sábado, 25 de março.
O pedido foi feito nesta segunda-feira (27) em uma reunião entre o governador Wilson Lima (União Brasil) e representantes do BID, em Brasília (DF).
O banco é financiador do programa que irá reassentar 2.580 famílias de áreas de risco, como parte do Prosamin+, com a requalificação de mais de 324 mil metros quadrados de áreas urbanas. As intervenções compreendem trecho que vai da área conhecida como Manaus 2000, na avenida Rodrigo Otávio, no Japiim, zona sul, até a Comunidade da Sharp, no bairro Armando Mendes, zona leste da capital.
Wilson Lima foi recebido por Morgan Doyle, representante do BID no Brasil, e Gustavo Mendez, especialista em Água e Saneamento.
“Nós viemos aqui para fazer um apelo ao representante do BID no Brasil para que nos ajude a acelerar esse processo de reassentamento das famílias que estão ali na comunidade da Sharp, que é objeto do Prosamim+”, disse o governador.
“Nós já reassentamos 266 famílias e, com os episódios que aconteceram no sábado, a gente vai já nesta semana, a partir desta terça-feira, reassentar mais 200 famílias. Nós estamos trabalhando com a nossa meta que é, até o final deste primeiro semestre, tirar todas as famílias que estão naquela área de alagado”, completou Wilson Lima.
Compromisso
No encontro, ficou alinhando que a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) enviará dados das áreas onde o reassentamento é prioritário e o banco se comprometeu em avaliar com celeridade.
Acompanharam o governador o coordenador executivo da UGPE, Marcellus Campêlo, o superintendente de estadual de Habitação, Jivago Castro, e a titular da Secretaria de Estado de Relações Federativas e Internacionais (SERFI), Inês Carolina Simonetti.
De acordo com Marcellus Campêlo, o BID também irá avaliar a proposta de financiar o projeto da UGPE para a manutenção da infraestrutura já construída em fases anteriores do programa. “O objetivo é manter a capacidade drenante dos canais, principalmente do Igarapé do 40, que está muito assoreado”, explicou.