Por Janaína Andrade|
MANAUS – O ex-deputado federal José Ricardo, do PT, afirmou, em publicação nas redes sociais, que segue à disposição do governo federal para assumir a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). A manifestação do político ocorre cinco dias após o também ex-deputado federal Bosco Saraiva (Solidariedade) afirmar que foi indicado pela bancada federal do Amazonas para a chefia da autarquia.
“Meu nome continua à disposição do povo amazonense e do Governo Federal para servir na Superintendência da Zona Franca de Manaus”, escreveu José Ricardo em trecho da publicação em que exibe uma reportagem intitulada ‘Entidades e Instituições do Amazonas querem Zé Ricardo superintendente da Suframa’.
José Ricardo não conseguiu ser reeleito para um novo mandato de deputado federal. Desde o início de janeiro o nome do político é defendido por entidades, organizações e movimentos sociais, para a chefia da Suframa.
A Suframa está sendo dirigida por interinos desde o final de dezembro de 2022. A pasta era ocupada pelo general Algacir Polsin, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, que deixou o cargo em 31 de dezembro do ano passado.
Cabe ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, escolher o novo superintendente.
Bosco: ‘a bancada referendou meu nome’
Em entrevista à rádio Onda Digital, de Manaus, Bosco Saraiva confirmou que seu nome foi indicado pela bancada federal do Amazonas para o cargo de superintendente da Suframa.
Depois do apoio da bancada, Bosco espera agora que o Governo Federal acate a sua indicação. O ex-deputado federal afirmou que está pronto para assumir o desafio de defender a Zona Franca de Manaus e ajudar o Estado do Amazonas.
“A nossa bancada federal, reunida nesta tarde, em Brasília, à unanimidade, referendou o meu nome para a Superintendência da Suframa. Claro que é uma honra, especialmente se tratando de uma indicação à unanimidade, três senadores e nossos queridos oito deputados federais. Uma situção dessa é impossível você dizer não. Só resta aguardar os procedimentos oficiais. Depende do convite do Governo Federal. O que nós temos até aqui é a indicação da bancada. Tem uma força muito grande, evidentemente, da forma que aconteceu. Mas precisamos aguardar o movimento natural do Poder Executivo”, disse Bosco na ocasião.