Da Redação |
A Polícia Civil do Estado do Amazonas (PC-AM) pediu na quarta-feira (28) a prisão preventiva de Leonardo Oliveira Santos (21).
Leonardo era o motorista do veículo que, no último dia 26, na zona Oeste de Manaus, invadiu uma parada de ônibus, matando a auxiliar de serviços gerais Andrea da Trindade Oliveira, 42.
O autor da morte fugiu do local e se apresentou à polícia (na Delegacia Especializada em Acidentes de Trânsito – Deat) apenas na tarde do dia 27, confessando ser o condutor do veículo.
O jovem foi ouvido e liberado pelo delegado Temístocles Alencar, titular da Deat, em razão do estado de flagrância dele já ter sido esgotado.
Nesta quarta-feira, entretanto, o delegado decidiu indiciar Leonardo por homicídio simples e pedir sua prisão preventiva.
A Justiça ainda não decidiu se aceita ou não o pedido de prisão.
Andrea morreu no local, por volta das 6h40. Ela estava em uma parada de ônibus localizada na avenida Coronel Teixeira, bairro Santo Agostinho, aguardando a condução para ir ao trabalho.
‘Sonolência’
No pedido de prisão, o delegado afirma que Leonardo dirigia o veículo em estado de “sonolência”, “desprezando qualquer resultado que pudesse advir de sua conduta, sendo indiferente à vida de quem quer que fosse”.
No depoimento, Leonardo disse que se deslocava da casa de um amigo para seu local de trabalho.
Ele afirmou que estava na casa do amigo desde o final da tarde do dia 25. O jovem afirmou que não bebeu no local e qua não dirigia sobre o efeito de álcool.
Também afirmou que não usava o telefone no momento da batida.
Na manhã do dia 26, ele teria despertado com o alarme de seu celular, quando então decidiu se dirigir para o trabalho.
Leonardo afirmou que dirigia em estado de cansaço físico e mental, e que nessa circunstância acabou dormindo ao volante.
O jovem conta que só despertou com o impacto do veículo.
De acordo com ele, após despertar, não teve noção do que tinha ocorrido, por isso seguiu caminho, mas optando em ir para casa.
Leonardo contou à polícia que só soube o que de fato ocorreu horas depois, por meio do pai.