Da Redação |
O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil) afirmou nesta segunda-feira (26) que a imagem da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) não pode ser maculada por conta do episódio envolvendo 12 policiais investigados pelas mortes de quatro pessoas na semana passada.
“Esse tipo de comportamento, se de fato for comprovado pela investigação, não representa o comportamento, o dia a dia do nosso policial que está para defender a nossa sociedade”, disse Wilson em entrevista à rádio Tiradentes.
Wilson disse que a Polícia Civil está empenhada em concluir a investigação.
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Os 12 policiais militares suspeitos de envolvimento nas mortes foram presos neste sábado (24).
Os policiais foram filmados abordando as vítimas da chacina na noite do dia 22 de dezembro. Na manhã seguinte, os dois homens e as duas mulheres que estavam em um carro branco (Onix) foram encontrados mortos, com marcas de tiro e sinais de tortura.
No vídeo que começou a circular na Internet no final da tarde de quarta, é possível ver os policiais da Rocam vasculhando o carro, enquanto as duas mulheres aparecem de frente para uma viatura com as mãos para cima. Em outro trecho, elas aparecem na mesma posição, de frente para um muro.
A decisão da PM-AM de investigar os policiais e afastá-los do trabalho foi motivada pela divulgação dos vídeos.
As vítimas foram identificadas como Diego Máximo Gemaque, de 33 anos, Lilian Daiane Máximo Gemaque, de 31 anos, Alexandre do Nascimento Melo, de 29 anos, e Luciana Pacheco da Silva, 22 anos.
Diego e Lilian eram irmãos. Alexandre e Lucina eram casados.