Da Redação |
O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou uma representação junto à Justiça Eleitoral pedindo a quebra do sigilo bancário e a negativa de diploma ou cassação se já houver sido outorgado do deputado federal eleito Adail Filho (Progressistas) e da deputada estadual reeleita Mayara Pinheiro (Progressistas) por arrecadação e gastos ilícitos de recursos nas eleições deste ano.
Na representação, o procurador Edmilson da Costa Barreiros Junior narra uma série de gastos considerados suspeitos. E faz destaque para o que considera “expressivo” número de viagens de Adail e Mayara durante sua pré-campanha e campanha. Assim como a participação na campanha de pessoas não declaradas, veículos e abastecimentos não contabilizados, distribuição de bens e materiais, camisetas com nome dos candidatos e aluguel de aeronaves.
A diplomação dos candidatos eleitos em outubro, entre eles os irmãos Pinheiro, será realizada nesta segunda-feira (12).
Mayara Pinheiro afirmou nesta segunda que seus advogados irão esclarecer todos os pontos questionados pelo MPE.
“Nossos advogados vão esclarecer todas as dúvidas ao Ministério Público. E assim como os demais candidatos, a gente teve toda nossa prestação de contas submetida ao TRE-AM, e tenho certeza que tão logo seja possível isso será esclarecido”, disse Mayara.
Cassação e inelegibilidade
Em outro processo, o MPE pede a inelegibilidade de Adail Pinheiro por 8 anos e a cassação de seu registro de candidatura ou diplomação de deputado federal por abuso de poder econômico.