Por Lúcio Pinheiro
No segundo dia de trabalho da semana, considerando que às segundas não há atividade de plenário, o expediente dos deputados estaduais do Amazonas foi encerrado por volta das 10h30.
Motivo: não havia parlamentar suficiente para seguir com a sessão plenária. Estava prevista para esta quarta-feira (19) a votação de 33 projetos.
Após duas rodadas de discursos, chamadas de pequeno e grande expediente, o presidente da ALE-AM, Roberto Cidade (UB), anunciou que iria iniciar a ordem do dia, que é o momento em que os deputados votam os projetos que constam na pauta da Casa.
No entando, não havia o número mínimo (quórum) de deputados em plenário para iniciar a votação, que são 13. A ALE-AM é composta por 24 parlamentares.
Após 5 minutos, sem conseguir o quórum, Roberto Cidade declarou que iria encerrar a sessão.
No momento em que a sessão foi encerrada, havia 11 deputados no plenário, mas apenas 9 com registro de presenção indicado no painel.
Os deputados presentes no plenário eram:
- Álvaro Campêlo (PV)
- Carlinho Bessa (PV)
- Felipe Souza (Patriota)
- Dra. Mayara Pinheiro (Progressistas)
- Ricardo Nicolau (Solidariedade)
- Serafim Corrêa (PSB)
- Alessandra Campêlo (PSC)
- Dermilson Chagas (Republicanos)
- João Luiz (Republicanos)
- Roberto Cidade (UB)
- Sinésio Campos (PT)
O custo
Fora os salários, os deputados estaduais recebem ao final dos 4 anos de mandato cerca de R$ 40 milhões para custear sua atividade parlamentar, a chamada Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), também conhecida como “cotão”.
Para garantir que os deputados executem suas atividades de trabalho, o Poder Legislativo do Amazonas já gastou, somente este ano, R$ 510 milhões.
Ao final do ano, esse gasto deve chegar perto dos R$ 800 milhões, segundo dados do Portal da Transparência do Estado.