MANAUS – O presidente da ALE-AM, Josué Neto (PRTB), acatou nesta quinta-feira (30) um dos pedidos de impeachment contra o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC).
Com o ato, o presidente da ALE-AM leva ao ponto máximo a briga que ele trava com o Executivo, nos último meses.
Ao anunciar a decisão de aceitar o pedido de impedimento de Wilson e de seu vice, Carlos Almeida (PTB), Josué disse que sentia muito tomar medida “tão importante”.
“O que estamos discutindo aqui é que está claro que temos um colapso no sistema de saúde, e que o sindicato dos médicos, através do Dr. Mário Viana, que estava fazendo um diagnóstico, é que só é possível resolver o colapso da saúde se resolvermos o problema do governo”, disse Josué, referindo-se a um dos autores do pedido, o presidente do Sindicato dos Médicos no Amazonas, órgão que faz oposição ao Governo do Amazonas desde que Amazonino Mendes (Podemos) deixou o Executivo.
A outra autora do pedido é a médica Patrícia Sicchar, vice-presidente do sindicato.
Rito do processo
Com a decisão de Josué, segundo o regimento da ALE-AM, o próximo passo é a criação de uma Comissão Especial, que será o colegiado que vai analisar o fundamento das denúncias feitas no pedido de impeachment.
Josué disse que isso será decidido na próxima semana.
Essa Comissão Especial, no prazo de 10 dias, deve emitir um parecer sobre o assunto. Se a comissão admitir a representação, o presidente da ALE-AM submete a decisão de abrir ou não o processo de impeachment ao plenário.
Para o processo de fato iniciar, é necessário o voto favorável de dois terços dos deputados, ou seja, 16 votos dos 24 parlamentares.
Se a abertura do processo for aprovada pelo plenário, governador e vice são afastados do cargos enquanto durar o processo, que tem prazo máximo de 180 dias.
Concordo com esse empeachment já chega de tantas maldades com o povo manauara. Rua Wilson, fora, vc não merece o respeito da população.