Da Redação |
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa/Manaus) emitiram uma nota técnica nesta sexta-feira (10) orientando como profissionais de saúde devem agir no caso da confirmação de alguma caso da varíola dos macacos (Monkeypox) no Estado.
O documento está disponível em www.fvs.am.gov.br.
“É importante que os profissionais da saúde do estado, estejam preparados para o monitoramento da doença, antes que chegue ao Amazonas, e estejam com as devidas orientações sobre como proceder na vigilância laboratorial, prevenção e controle da doença, mesmo que o Amazonas não tenha casos confirmados”, disse a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim
Um indivíduo com a suspeita da doença deve procurar atendimento médico imediato e ser isolado, explica o diretor técnico da FVS-RCP, Daniel Barros.
“Em casos suspeitos da doença é importante que a pessoa seja isolada, com uso de máscara, para evitar o contato com as lesões e com gotículas, além de não compartilhar objetos, evitar contato com as lesões do paciente e procurar o quanto antes os serviços de saúde”, ressalta Daniel.
Primeiro caso no Brasil
Na quinta-feira (9), as secretarias Estadual e Municipal da Saúde de São Paulo confirmaram o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) no Brasil.
O caso se refere a um homem de 41 anos, residente na cidade de São Paulo, com histórico de viagem para Portugal e Espanha.
Ele está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, desde a última segunda-feira (6) e se encontra em bom estado clínico. As secretarias informam que todos os contatos desse paciente também estão sendo monitorados.
Varíola dos macacos – Monkeypox
A varíola dos macacos, também conhecida como varíola símia, é uma doença causada pelo vírus Monkeypox (MPV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado.
A transmissão entre humanos ocorre, principalmente, por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.
Trabalhadores da saúde, membros da família e outros contatantes são pessoas com maior risco de contaminação, já que a transmissão via gotículas respiratórias, usualmente, requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas.
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