MANAUS – Preso pelo assassinado da servidora do Tribunal Regional do Trabalho do Estado do Amazonas (TRT-AM), Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, o agente de portaria Caio Claudino de Souza, de 25 anos, em entrevista à imprensa na tarde desta terça-feira, 31, pediu desculpas pelo crime e disse que estava sob efeito de drogas.
“Naquele momento, naquele dia, eu ‘tava’ muito sob efeito de pó. Muito, muito, muito mesmo. Eu ‘tô’ pedindo desculpas”, disse Caio, que foi preso na manhã desta terça por policiais da DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros).
Silvanilde foi encontrada morta, com ferimentos de faca, no dia 21 de maio, dentro do próprio apartamento, localizado na rua Raimundo Nonato de Castro, bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.
“Eu realmente, naquele dia, meu filho estava passando por problema de saúde. A minha esposa mandou um áudio naquele dia falando que meu filho estava ruim e tal”, afirmou. “Eu peço desculpa, desculpa a toda a sociedade”.
O suspeito disse ainda não conhecer ninguém da família da vítima. “Toquei a campainha para entrar e ela abriu a porta. Só pedi o dinheiro dela: ‘senhora, a senhora pode me ajudar, a senhora pode mandar um Pix?’, mas mesmo ameaçando com a faca, ela reagiu, veio pra cima e a faca furou ela. Eu fiquei em pânico, joguei no chão a faca assim, abri a porta e e saí fora”, detalhou.
Caio sustenta ainda que ao deixar o apartamento da vítima ela ainda estava viva.
“Foi um momento ali de doideira da minha cabeça. Não levei nada do apartamento, só o celular que estava no bolso. Eu joguei o celular próximo do Carrefour (na Avenida Pedro Teixeira)”, completou.
Após a declaração para a imprensa, Caio foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito.