Da Redação |
As forças de segurança do Estado do Amazonas entram neste domingo (17) no terceiro dia de buscas aos paraquedista Luiz Henrique Cardelli, 33.
Segundo o Governo do Amazonas, mais de 100 homens e mulheres atuam no trabalho iniciado na sexta-feira (15), quando um temporal com fortes ventos impediram que paraquedistas pousassem com segurança.
Luiz Henrique e outra paraquedista, Ana Carolina da Silva, caíram no rio Negro.
O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros (CBMAM), coronel Orleiso Muniz, em coletiva neste domingo, afirmou que não descarta a possibilidade de encontrar o paraquedista com vida.
“Quanto mais o tempo passa, as estatísticas indicam que a possibilidade de vida vai diminuindo, mas não descartamos a hipótese dele estar vivo”, disse o comandante.
Segundo o comandante, na tarde de sexta-feira, 14 paraquedistas realizaram um salto do Aeroclube do Amazonas, localizado no bairro Flores, zona centro-sul de Manaus.
Desse total, 10 pousaram em segurança e 4 tiveram sua rota de pouso alterada. Dois deles conseguiram pousar nas margens do rio Negro de forma precária e os outros 2 (Luiz Henrique e Ana Carolina) caíram na água entre o meio da ponte para a margem do Cacau Pirêra (distrito de Iranduba), a 25 quilômetros de Manaus.
O corpo de Ana Carolina foi encontrado no sábado (16), no distrito do Cacau Pirêra. A paraquedista tinham 23 anos.
O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros informou que o raio de busca no rio Negro vai do distrito do Cacau Pirêra até a região do bairro Puraquequara, na zona Leste de Manaus.
O tempo ruim na região de Manaus, com fortes chuvas ao longo de todo o fim de semana, dificulta o trabalho das forças de segurança.