MANAUS – O Governo do Amazonas informou neste sábado (21) que subiu para 11 o número de pessoas infectadas no Estado com o novo coronavírus.
Os dados sobre a doença foram atualizados na tarde deste sábado e já constam nas estatísticas também do Ministério da Saúde.
Na sexta-feira (20), o Amazonas tinha sete casos confirmados. A atualização do governo foi divulgada nas redes sociais.
Não há detalhes sobre o perfil dos pacientes que tiveram o diagnóstico confirmado. Como, por exemplo, se foram infectados fora do Amazonas.
De acordo com o novo boletim, há 23 casos em investigação, dependendo do resultado dos exames.
Entre os suspeitos, 10 são de Manaus, 4 de Coari, 4 de Boca do Acre, 3 de Itacoatiara e 2 de Parintins.
Atualização às 18h14
Todos os casos confirmados são na capital, Manaus. Dos casos que estão em investigação, 10 são de Manaus, 04 de Coari, 4 de Boca do Acre, 03 de Itacoatiara e 2 de Parintins. Um dos casos suspeitos é uma paciente internada no Hospital Delphina Aziz, em ar ambiente, ou seja não está entubada e não está evoluindo com gravidade. Tem febre e dificuldade para respirar, por isso precisa estar em ambiente hospitalar.
De acordo com a diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Rosemary Costa Pinto, dos quatro casos novos confirmados hoje, um é importado e três são contatos de casos importados, o que significa que já há transmissão local do vírus.
“Agora havendo transmissão local, esses pacientes, esses doentes se tiveram contato com outras pessoas podem ter transmitido o vírus para essas outras pessoas, portanto nós entramos numa fase agora em que nós precisamos identificar o mais rapidamente possível os casos sintomáticos de pessoas que apresentam febre e tosse ou dor de garganta ou dificuldade para respirar, de tal forma que nós possamos identificar essas pessoas, isolá-las e dar o atendimento adequado a elas”, disse a diretora.
Rosemary Costa Pinto lembrou que ontem, sexta-feira, o Brasil decretou Estado de Calamidade Pública, significando que o país já está na fase de transmissão comunitária.
“Ainda não é o nosso caso (Amazonas), ainda estamos com transmissão local, onde nós ainda conseguimos identificar quem transmite pra quem, mas no Brasil inteiro presume-se que existe ampla circulação do vírus e, portanto, se nós tivermos algum sintoma respiratório acompanhado de febre, o ideal é o isolamento domiciliar. A pessoa deve se auto isolar, evitar contato com outras pessoas, usar de etiqueta respiratória ao tossir e espirrar, usar a curva interna do braço. Uma atenção muito grande com as medidas de higiene, separar seus utensílios domésticos, de alimentação, tomar um cuidado especial com a sua roupa, usar adequadamente o vaso sanitário, tampando quando for dar descarga para evitar a transmissão do possível vírus”, orientou.