MANAUS – O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou neste sábado (25) que assumiu, em 2019, uma administração cheia de armadilhas deixadas por seu antecessor, o ex-governador Amazonino Mendes (sem partido).
A declaração de Wilson foi dada durante discurso em evento do PSC, sigla a qual é filiado, que discutiu estratégias para as eleições municipais deste ano.
“2019 foi um ano muito difícil, onde nós trabalhamos com orçamento que não era nosso, que nós assumimos um governo cheio de armadilhas, que o objetivo de quem saiu no final de 2018 era com que o governo não desse certo, e para o desespero deles nós estamos avançando e muito”, disse Wilson.
Ao lado dos dirigentes do PSC, Wilson fez um retrospecto de sua campanha ao governo do Amazonas em 2018, onde tinha em seu arco de aliança apenas três legendas: PSC, PRTB e Rede Sustentabilidade. O governador afirmou que naquela eleição foi rompida a crença de um mesmo grupo político, que acreditava, segundo ele, ditar os rumos do que acontecia na política do estado.
“Hoje não tem ninguém, nenhum cacique na política do Amazonas que diga que o Wilson está na política ou o PSC está onde está porque tem a benção ou porque está tutelado por cacique A ou B, aqui quem manda são vocês (militantes), aqui quem manda é o partido, aqui quem manda é a decisão do cidadão, é a decisão popular. E o partido conseguiu se conectar e entender esse momento”, declarou o governador durante o discurso.
O governador concluiu afirmando não estar preocupado com opositores e que 2020 será um ano desafiador para o PSC. “Vamos participar do processo eleitoral de 2020 e, meus amigos, 2020 é 20 na cabeça e não tem conversa”, concluiu.