O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) passou a disponibilizar um sistema de notificação – “Sistema Push” – para que operadores do Direito possam acompanhar, com mais precisão, as movimentações processuais de seu interesse.
A exemplo do que já ocorre no SAJ, plataforma onde, na Justiça Estadual, tramitam os processos das comarcas da capital, a nova providência passou a ser disponibilizada agora no Projudi, plataforma onde tramitam os processos das comarcas do interior.
Pelo “Sistema Push” os representantes legais daqueles que têm demanda de processos que tramitam no interior do Amazonas (advogados, defensores públicos, promotores, entre outros) recebem, por email, e em tempo real, notificações a respeito das principais movimentações do processo judicial, o que permite o acompanhamento instantâneo das decisões e, ainda, solicitações do juiz nos processos.
De acordo com um dos profissionais que atuo no processo de desenvolvimento do sistema, e que é representante da Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal de Justiça do Amazonas, Maurício Marinho, ao providenciar a notificação nos emails das partes cadastradas, a ferramenta assegura agilidade às demandas judiciais próprias de cada processo.
“É uma importante medida e, por meio dela, advogados; defensores e escritórios que possuem o cadastro no Projudi recebem a informação se, por exemplo, uma petição foi cadastrada ou uma sentença foi publicada. Nesses casos, o sistema ‘dispara’ um email para as partes vinculadas àquele processo”, destacou Maurício Marinho.
Avaliação
Para o advogado e membro da Comissão de Gestão e Inovação da OAB/AM, David Novoa, a ferramenta facilitou, consideravelmente, a sistemática de acompanhamento processual nas comarcas. “Quem acompanha, como operador do Direito, as demandas nas comarcas do interior do Estado, sabe o quanto a nova funcionalidade do Projudi corresponde e supera as expectativas. Considero o ‘Sistema Push’ uma importante medida ao passo em que facilita, consideravelmente, o acompanhamento de movimentações processuais no interior”, apontou David Novoa.