MANAUS – O advogado de Alejandro Valeiko, Marco Aurélio Choy, afirmou em entrevista, na tarde desta terça-feira (8), que o cliente declarou à Polícia Civil não saber como e nem onde o engenheiro Flávio Rodrigues, 42 anos, foi morto.
Alejandro, que é filho da primeira-dama de Manaus, Elisabeth Valeiko, está preso no 19º DIP (Distrito Integrado de Polícia) por suspeita de autoria ou participação na morte de Flávio.
“A fala dele (Alejandro Valeiko) foi no sentido do que efetivamente aconteceu. A parte que ele tinha conhecimento ali foi a parte que dois homens entraram e que uma pessoa tirou o Flávio. O resto, como matou, onde matou, assim… a verdade é que não foi na casa, e mais do que isso, assim, já fugiu do alcance dele que estava ali naquele ambiente”, disse Choy em entrevista em frente ao 19º DIP.
O endereço onde Alejandro mora em Manaus – no condomínio Passaredo, na Ponta Negra, zona Oeste de Manaus – foi o último lugar onde o engenheiro foi visto com vida. O corpo dele foi encontrado em um terreno no Tarumã, também na zona Oeste, na tarde de segunda-feira (30).
“O depoimento dele é dentro dos fatos que ele já havia narrado pra polícia, né. Vale lembrar que ele já colabora desde a segunda-feira que sucedeu ao dia do crime. Desde a segunda-feira ele já prestou declarações para a polícia”, declarou o advogado.
Alejandro prestou novo depoimento à polícia na segunda-feira, 7, após retornar de uma viagem para o Rio de Janeiro. Na saída da DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros), Alejandro em sua única declaração à imprensa sobre o assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues, disse que não teve nenhuma participação no crime.
“Nenhuma participação no crime”, disse quando questionado pela imprensa.
Prisão decretada
Alejandro Valeiko teve a prisão temporária decretada no final da tarde de segunda-feira, 8, pelo desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos, da 1ª Câmara Criminal do TJ-AM (Tribunal de Justiça do Amazonas).