MANAUS – A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) informou nesta nesta quarta-feira (16/05) que enviou à Casa Civil do Governo do Amazonas, para publicação no Diário Oficial, a 7 ª chamada do concurso público de 2014.
Segundo o órgão, serão convocadas 538 pessoas classificadas no certame, que tem vigência até 2019. O secretário estadual de Saúde, Francisco Deodato, adiantou que uma nova chamada já está sendo preparada, além desta, para atender as necessidades e prioridades do órgão.
Em reunião convocada por Deodato, nesta quarta-feira pela manhã, ele informou sobre essa nova chamada a um grupo de concursados que montou barracas de acampamento na entrada do órgão.
De acordo com o governo, o secretário lamentou que o grupo não tenha procurado o diálogo com a Susam, uma vez que desde que assumiu a pasta vem mantendo conversas com duas Comissões que representam os concursados de 2014.
“Essas duas Comissões já, inclusive, entraram em contato conosco, para dizer que desconhecem tal movimento”, afirmou o secretário por meio da assessoria do órgão, completando: “Não houve nenhum pedido de audiência, nenhuma solicitação formal para uma conversa. Ainda assim, estamos abertos ao diálogo, como sempre estivemos, desde que assumimos”.
Deodato pediu que, até às 17h desta quarta-feira, o grupo nomeie representantes que possam conversar com os gestores da Susam e que desmontem o acampamento, porque o local onde está instalado prejudica a rotina de trabalho do órgão.
Caso isso não ocorra, o secretário informou que irá relatar o caso à Procuradoria Geral do Estado (PGE), para que tome as providências necessárias. “É de nossa responsabilidade proteger o patrimônio público e não há necessidade desse tipo de manifestação. Estamos cumprindo com a nossa obrigação de convocar os concursados, dentro do prazo legal de vigência do certame”, declarou.
Na reunião, Deodato relatou ao grupo que a atual administração, que assumiu em 05 de outubro de 2017, há sete meses apenas, recebeu de herança problemas de todos os níveis, dentre eles, o não cumprimento dos direitos dos trabalhadores da saúde, que estavam desde 2015 sem reajuste salarial.
“Estamos organizando a casa, cumprindo com as nossas obrigações, o que não vinha sendo feito. Um exemplo é a data base dos servidores, que está sendo cumprida, após quatro anos sendo ignorada, bem como o auxílio alimentação para todos os servidores. Estamos aqui para fazer a gestão e resolver os problemas que encontramos – entre eles, a convocação dos concursados de 2014”, disse ele.
Uma das integrantes do movimento, Maria Gracilene Medeiros, se pronunciou, dizendo que eles entendem que a atual administração recebeu um “governo falido”. E que a preocupação deles é que os concursados sejam convocados. O secretário reiterou que as convocações estão ocorrendo – esta será a segunda, nesta administração.