MANAUS – A defesa do governador Wilson Lima (PSL) e do vice-governador Carlos Almeida Filho (PRTB) entrou com uma petição, no dia 19, pedindo a extinção do processo, sem julgamento do mérito, em que os clientes são acusados de compra de voto nas eleições de 2018.
“Diante do exposto, reitera-se o pedido de julgamento da presente ação, com a extinção do feito sem apreciação do mérito, conforme razões já oferecidas”, diz trecho do documento assinado pelos advogados Vasco Amaral e Maria Benigno.
Movido pelo ex-governador Amazonino Mendes (PDT), que disputou a reeleição, o processo contra Wilson e Carlos teve origem na prisão do ex-prefeito de Nhamundá, Mário Paulain, no primeiro turno das Eleições de 2018, em um quarto de hotel do município.
O ex-prefeito, segundo a polícia, portava dinheiro em espécie e material de campanha de candidatos, entre eles o governador eleito.
Para a defesa de Wilson e Carlos, a coligação de Amazonino não conseguiu provar as acusações feitas no processo, e tenta prolongar o andamento do caso na tentativa de encontrar algo que comprove sua tese, ao mesmo tempo em que busca tumultuar a administração dos clientes.
“Afigura-se temeroso tal posicionamento, bem como a intenção de prolongar o andamento do processo, pois não se trata de inquérito
policial, que a cada momento se procura novas provas, mas de processo cognitivo, no qual devem ser julgadas as provas nele contidas, não se podendo ‘enxertar’ ou ampliar a sua abrangência, ou mesmo direcionar a outros supostos atos ilícitos que porventura tenham sido praticados”, defendeu os advogados.