MANAUS – A parada de ônibus de R$ 207 mil reais construída pela Prefeitura de Manaus, na orla da Ponta Negra, foi objeto de matéria do Jornal da Globo desta segunda-feira (19).
Na reportagem, o jornal exibe o contraste entre a obra erguida na Ponta Negra com as demais paradas de ônibus, ou ausência delas, em outros pontos de Manaus.
“Em Manaus, a prefeitura investiu um bom dinheiro, em plena crise, em uma parada de ônibus, que fica na Ponta Negra, um complexo turístico. E deixou de lado pontos em bairros menos centrais. A população não gostou”, disse a apresentadora Renata Lo Prete, na abertura da matéria.
Ouvido pela reportagem, o prefeito Arthur Neto (PSDB) voltou a destacar a qualidade do material utilizado na obra, como porcelanato e aço escovado. “Essa aqui não é uma parada normal […]. Porcelanato, olha só. Fundação de dois metros, nove estacas, aço escovado”, disse Arthur.
“Frescura custa dinheiro”
Em outro trecho da sonora, referindo-se ainda à qualidade do material empregado na parada, Arthur dispara: “A frescura aqui é enorme, e frescura custa dinheiro.”
A entrevista com Arthur para a matéria foi gravada nesta segunda. Durante a gravação, o prefeito, com o microfone da Globo na mão, ao ser informado de que a obra só ficaria pronta na quinta-feira (22), deu uma chamada no titular do Implurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), Cláudio Guenka.
“Não dá para amanhã não? Você tem 24 horas para terminar esse negócio. Bote para quebrar, peça ajuda da Seminf, peça ajuda de Nossa Senhora do Socorro, de quem você quiser, mas termine isso hoje”, disse Arthur.
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