MANAUS – O prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), manifestou nesta quinta-feira (2) a intenção de impedir que empresários de transporte coletivo tenham acesso a recursos arrecadados pelo negócio enquanto o sistema estiver sob intervenção da Prefeitura de Manaus.
“Vamos lançar um arsenal de medidas jurídicas para tomarmos conta de todas as informações desse sistema. Inclusive, entendo que os empresários não devem ter direito à retirada nenhuma de dinheiro. Porque se não pagam seus trabalhadores, precisam ter a dignidade de não pagar a eles próprios. Isso é fundamental e é uma questão de dignidade. Não podem meter a mão no dinheiro se vocês sabem que está havendo fome na casa do seu empregado”, disse Arthur.
As declarações do prefeito foram durante a posse do novo diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), o engenheiro Manoel Paiva, na sede da prefeitura, na avenida Brasil, Compensa, zona Oeste.
No dia 22 de julho, o prefeito baixou um decreto estabelecendo uma intervenção financeira no sistema, segundo o texto, por considerar a necessidade de adoção de mecanismos de controle na receita e despesa do serviço convencional de transporte público como forma de melhorar a governança e assegurar o preço justo nas tarifas praticadas.
A medida também busca, segundo a prefeitura, evitar que se repitam paralisações de empregados do sistema com o argumento de atraso e não pagamento de verbas trabalhistas.