MANAUS – Veja os denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) na operação Arquimedes, nesta terça-feira (25).
O MPF realizou coletiva para divulgar as denúncias.
Entre os denunciados estão ex-membros das cúpulas do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e do Ibama no Amazonas.
1. José Leland Juvêncio Barroso
2. Antenor Guilherme de Melo Neto
3. César Augusto Henrique das Neves
4. Rogério de Souza Almeida
5. Inaldo Simas de Souza
6. Gutemberg Lopes Ferreira
7. Francielho Araújo de Oliveira
8. Jaderson Marques da Silva
9. Dilmar Erich Franke
10. Erich Alder Melo Franke
11. Fábio Rodrigues Marques
12. João Alfredo Moss
13. Ênio José Soares Botelho
14. Juliana Barbosa Brandão
15. Rogee Arraias do Carmo
16. Jarbas de Carvalho Garcia
17. Mário Jorge Vidinha Gomes
18. Uziel Sevalho da Silva
19. Ezio da Silva Lima
20. Elcio Aparecido Moço
21. Reynaldo Miranda de Castro
22. Sidney Rudhja Barbosa
Ao todo, são 10 denúncias. Os crimes e detalhes das acusações contra os denunciados podem ser consultados aqui.
Exploração ilegal
A Operação Arquimedes investiga a exploração ilegal de recursos florestais na Amazônia: envolve empresas do ramo madeireiro com atividades no mercado nacional e internacional.
Segundo o MPF, o descoberto até aqui revelou tramas de corrupção com a participação da cúpula de órgãos de fiscalização ambiental.
De acordo com o MPF, a operação resultou na apreensão de volume gigantesco de madeira com irregularidades diversas e apontou a existência de um complexo esquema de fraudes que resultaram no desmatamento ilegal de áreas gigantescas de floresta na Amazônia.
A operação, conduzida pelo procurador da República Leonardo de Faria Galiano, em parceria com a Polícia Federal e com o Ibama.
O MPF lançou uma página na Internet com informações sobre a operação. O espaço apresenta detalhes do caso.
A operação foi batizada em alusão ao célebre matemático, físico e inventor grego Arquimedes de Siracusa, que contribuiu de forma determinante para o desenvolvimento de métodos de cálculo de volume e área até hoje largamente utilizados.
As fraudes nas cargas apreendidas na primeira fase da operação só foram descobertas graças a métodos de cálculo como os desenvolvidos por Arquimedes, informa o MPF.