MANAUS – O MP-AM (Ministério Público Estadual) instaurou um inquérito civil para investigar a ex-titular da Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura do Estado do Amazonas), Waldívia Alencar, por possível fraude na licitação e não execução do contrato com o Consórcio Cidadão LAGHI Agência e Resina, referente ao desenvolvimento de projetos de obras de urbanização integrada dos igarapés da Sharp, SESC, Bindá e São Sebastião.
Além de Waldívia, também são alvos da investigação Marcellus José Barroso Campêlo, Coordenador Executivo da Unidade Gestora de Projetos Especiais – UGPE, Emerson Redig de Oliveira e Simone Costa Malaquias, representantes da Seinfra responsáveis pelo Projeto Básico e Relatório de Orçamento – Sintético, bem como contra José Luis Vidal Laghi, Emerson Carubbi Miranda Baptista e Marcelo Galvez Resina, sócios do Consórcio Cidadão.
O inquérito instaurado pela promotora Wandete de Oliveira Netto, titular da 79ª PRODEPPP (Promotoria de Patrimônio Público) foi assinado no dia 13 de junho e dado publicidade no Diário Oficial do MP-AM desta quarta-feira (19).
A promotora requisitou que a Seinfra, por meio da Unidade Gestora de Projetos Especiais do Estado do Amazonas – UGPE, encaminhe cópia, em mídia digital (CD-R), dos processos administrativos de medição e liquidação de despesas do Contrato nº 007/2015-UGPE, que teve o objeto de realizar o desenvolvimento de projetos sociais para a implementação dos serviços técnicos especializados do trabalho técnico social, referente às obras de urbanização integrada dos igarapés dos quatro igarapés citados anteriormente, que foram firmados com o Consórcio LAGHI Agência e Resina.
O MP-AM pediu do Consórcio LAGHI a cópia, em mídia digital (CD-R), das Notas Fiscais pertinentes às compras dos materiais permanentes, bem como das instalações previstas no Projeto Básico do Contrato nº 007/2015-UGPE.