MANAUS – O ex-governador Amazonino Mendes (PDT) considerou a decisão do TCE-AM de reprovar as contas de seu governo como “um excesso absurdo de zelo do Tribunal” e que continua com a consciência tranquila e certo de que fez tudo de acordo com a lei.
“Me sinto injustiçado porque houve erro no pagamento de um professor no valor de R$ 300 mil com recursos do Fundeb, mas corrigido a tempo com o estorno desse valor para o Estado. Portanto, não houve prejuízo para o Estado e na minha gestão fomos além dos 60%, chegando a 61% dos recursos do Fundeb investidos na remuneração dos profissionais do magistério”, disse Amazonino.
O ex-governador destacou que o próprio Ministério Público de Contas, que é o órgão técnico responsável por analisar as contas de gestores públicos, e o conselheiro relator Josué Filho, recomendavam a aprovação das contas.
“Não havia motivo técnico para a reprovação das minhas contas. Continuo de cabeça erguida e com a consciência tranquila de que fizemos tudo certo, dentro da lei, e confiante de que essa injustiça será reparada na revisão após entrarmos com o recurso administrativo”, declarou Amazonino.
A decisão do TCE não é definitiva. É um parecer técnico prévio para enviar à Assembleia Legislativa do Amazonas, onde os deputados vão fazer o julgamento político.