MANAUS – O uso de redes sociais por policiais militares que costumam gravar suas ações e prisões no Estado do Amazonas entrou no radar do MP-AM (Ministério Público Estadual).
O órgão publicou uma portaria informando que vai acompanhar o que o Estado está fazer para evitar que presos ou apreendidos tenham direitos violados em redes sociais de policiais. O documento está na edição do Diário Oficial do MP-AM do dia 22.
Não é de hoje que policiais vêm passando por cima de direitos fundamentais de presos em busca de “cliques”, “seguidores” e votos nas redes sociais.
Em um exemplo mais recente, o deputado federal Capital Alberto Neto (PRB) chegou ao primeiro mandato graças à “popularidade” que ganhou nas redes sociais por meio da exibição de operações da Polícia Militar do Amazonas onde, entre outras coisas, ele entrevistava presos.
O policial-político tem 720 mil seguidores no Facebook. Ele foi eleito em 2018 com 107 mil votos.