MANAUS – O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou na manhã desta sexta-feira (17), que a homenagem da ALE-AM ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, é o reconhecimento das decisões lúcidas e maduras que tem tomado em defesa do povo brasileiro.
“Sobretudo daqueles que mais precisam é daqueles que são de regiões que são menos assistidas pelo poder público, como é o caso do Norte. O estado do Amazonas tem as suas especificidades. O fato é que nós hoje temos uma pressão muito grande internacional da necessidade de preservação das nossas florestas, de preservação dos nossos artigos ambientais, de preservação dos nossos rios. É uma batalha difícil”, disse Wilson.
A homenagem a Lewandowisk foi proposta pelo presidente da Casa Legislativa, deputado Josué Neto (PSD).
ZFM
Durante o discurso, Wilson agradeceu ao voto favorável do ministro no julgamento, no STF, que decidiu que empresas que compram insumos produzidos na Zona Franca de Manaus (ZFM) tem direito ao creditamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na entrada de mercadorias.
“A Zona Franca não é só importante para o nosso povo, mas também é importante pro Brasil, ela é importante pra balança econômica. Eu tenho falado muito por onde eu vou, recentemente estive no encontro mundial dos governadores para o clima e lá eu disse o seguinte: o estado do Amazonas tem o compromisso de preservar as florestas sim, mas vamos condicionar o percentual de preservação da nossa floresta ao índice de desenvolvimento humano do nosso povo.
Para entender a nossa realidade tem que vir aqui como o senhor tá fazendo, ministro. É por isso que hoje o senhor tá recebendo o título de amazonense, porque está aqui, e só conhecendo a realidade, é que se pode tomar decisões com equidade, entendendo o diferencial, entendendo a realidade de cada povo, a realidade de cada cidadão, não tem como garantirmos a preservação da floresta, a preservação dos nossos artigos ambientais, se não houver condições para o nosso povo desenvolver econômico e socialmente, se não houver portos, aeroportos , recuperação de ramais e vicinais, se o pequeno produtor não tiver a mínima condição de escoar sua produção”, avaliou o governador.