MANAUS – Em greve desde o dia 15 de abril, os professores da rede estadual de ensino definem na próxima semana, em assembleia geral, se aceitam ou não a contraproposta de reajuste de 4,74%, oferecida pelo governo do estado. A informação foi divulgação no início da noite desta sexta-feira (3), pelo Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas).
Os educadores pedem um reajuste de 15%. A proposta anterior da Seduc (Secretaria de Estado de Educação) era de 3,98%.
Na tarde desta sexta, ocorreu uma nova reunião entre representantes da categoria e o governador, em exercício, Carlos Almeida (PRTB).
“Vamos levar o percentual para a categoria que é quem tem o poder de decidir se aceita ou não. Não podemos falar no fim da greve”, afirmou a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues.
Além dos 4,74% de reajuste, o governo disse que vai fazer o levantamento das possíveis perdas financeiras dos últimos anos para fins de análise financeira e futura compatibilidade orçamentária.
“O problema é que o governo não nos dá prazo para solucionar isso e outras questões”, disse Ana Cristina.
Abaixo, confira a situação de outras demandas da categoria discutidas com o governo:
Auxílio-localidade
Sobre o auxílio-localidade, o governo afirma, em nota, se comprometer para corrigir as distorções no valor de R$ 30, mas antes fará um estudo sobre o impacto financeiro para, somente assim, enviar uma proposta de lei para a Assembleia Legislativa do Estado, “tão logo o Estado alcance o equilíbrio nos gastos com pessoal”.
Auxílio-alimentação
A nota afirma, ainda, que a Casa Civil iniciou estudo para verificação do impacto financeiro e possibilidade de revisão e implementação.
Progressões Horizontais e Verticais
O vice-governador assegurou a implementação imediata das progressões horizontais e verticais aos servidores da educação.
Ação Judicial
O Estado se comprometeu a desistir da ação judicial e o cancelamento das penalidades consequentes. O Governo afirmou que o Sinteam vai acompanhar os estudos propostos pela Casa Civil.