MANAUS – O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou que, ao contrário do que aliados lhe disseram após assumir o governo, não existiu “lua de mel” nos primeiros 100 dias de sua gestão.“Quando eu assumi o governo me disseram: ‘Wilson, você vai ter uma lua de mel nos primeiros 100 dias’. Não existiu isso, não existiu essa lua de mel”, afirmou o governador em evento de balanço dos 100 dias de governo.
Sem citar nomes, Wilson declarou que segue sendo atacada pelos adversários das eleições de 2018. “O mesmo grupo que me atacou durante a campanha continuou e continua me atacando”, afirmou o governador. Wilson disputou o segundo turno com o ex-governador Amazonino Mendes, do PDT.
O governador afirmou que aceita, enquanto pessoa pública, críticas sobre seu desempenho na administração, mas não “ataques vis e levianos”.
“Uma coisa é você fazer as críticas, e elas são importantes para que o trabalho possa ser melhorado, e na condição de pessoa pública você está sujeito a isso e isso é normal. O que não se pode continuar aceitando são os ataques vis e levianos. E aí, enquanto a gente trabalha para melhorar o estado, tem um grupo que se preocupa no quanto pior melhor. E o grande questionamento que a gente faz, e aí é bom que todos nós reflitamos, é: “Qual é a contribuição que essas pessoas têm dado para ajudar o estado do Amazonas?”, indagou o governador.
Sem líder na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), Wilson tem visto as críticas ao seu governo se intensificarem nos últimos dias. As duas principais vozes no parlamento estadual de oposição à nova gestão são os deputados Wilker Barreto (PHS) e Dermilson Chagas (PP). Ambos aliados de Amazonino. O último foi líder do ex-governador.